Paterno nasceu provavelmente em Poitiers, França, e chegou a ser bispo de Vannes, neste mesmo país. Decorria o século VI.
A diferença entre os demais fundares de dioceses na Bretanha é que São Paterno não era de origem bretã. Devido ao nome, talvez a sua origem fosse da Gália Romana. Mas desconhecem-se muitos pormenores da sua vida. Ao que parece, um concílio do ano 465, realizado por seis bispos, reconheceu a necessidade de nomear um bispo para Vannes e o cargo recaiu em São Paterno.
Na nova diocese Paterno enfrentou difíceis conflitos, tanto com os partidários de um cristianismo local de tradição celta, como com os de um cristianismo mais galo-romano.
Uma imigração de bretões que regressava da Grã-Bretanha vinha complicar a situação, pois tinha que conciliar gente com ideias e experiências distintas. Dentro deste contexto, São Paterno foi um artificie da unidade, e durante um tempo soube manter o equilíbrio com as diferentes fações.
No entanto, as intrigas e a incompreensão obrigaram-no a demitir-se e a exilar-se. Retirou-se para a solidão da vida ermítica e por lá morreu. Em 1964, o Papa Paulo VI declarou-o patrono da diocese de Vannes.
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