Igreja Católica Apostólica Romana: Iesus Christus; Yeshua; Iisoús
13/03/2013
Marco Túlio Cícero
Em 69 a.C., foi eleito edil e pouco tempo depois, em 66 a.C., eleito pretor. Como pretor fez um importante pronunciamento político, reivindicando para Pompeu o comando das tropas romanas, com o apoio dos conservadores do Senado, os optimates.
Sua fama só crescia e, em 63 a.C., foi eleito cônsul, obtendo duas grandes vitórias: ao defender o senador Caio
Rabírio contra a acusação de traição, lançada por Júlio César, e ao denunciar a conspiração do anarquista Catilina.
Contra a vontade de César, Cícero pediu a morte dos conspiradores, sem julgamento, ao Senado. Seu pedido foi aprovado, pois a ameaça de Catilina uniu todos os conservadores. A intenção de Cícero, que estava no auge da sua carreira, era estabelecer a política do "acordo entre as classes".
Para isso, precisava de todo o apoio político. Cícero pensou que encontraria esse apoio em principalmente em Pompeu. Mas Pompeu tinha outros planos e se uniu, no primeiro triunvirato, a César e Crasso, o que permitiu a eleição de Clódio para o tribunato. Clódio era um grande inimigo político de Cícero, e ameaçou os planos de Cícero, ao passo que substituía César em Roma na guerra na Gália. Com essa situação, Cícero resolveu exilar-se.
Voltou para Roma um ano depois, ao ser chamado por Pompeu. Dessa vez, evitou compromissos políticos, passando a dedicar-se a escrever livros. Cícero foi designado como procônsul, a frente do governo da Cilícia.
Voltou para Roma no final do ano 50 a.C., e encontra uma guerra civil entre as tropas de Pompeu e César. Como era ligado a Pompeu, abandonou-o após a derrota de Farsália. Porém, tornou-se suspeito para os vencidos e vencedores. Dessa forma, Cícero esperou o perdão de César para retornar a Roma.
Afastado da política por cerca de dois anos, produziu mais de suas obras filosóficas. Com o assassinato de César, em 44 a.C., Cícero denunciou as ambições de Marco Antônio, que ascendeu ao poder, nas “Fílipicas”. Exaltou a vitória de Otávio, filho adotivo de César, Otávio.
Ao vencer na guerra, Otávio formou o segundo triunvirato com Marco Antônio e Lépido o segundo triunvirato. Dessa forma, os oposicionistas foram executados. Cícero foi um dos primeiros, em 43 a.C. Sua cabeça e mãos foram decepadas e expostas ao povo.
Como filósofo, escreveu grande parte de seus trabalhos entre 45 e 44 a.C.. Alguns são anteriores a esse período, como: "Sobre a república" e "Sobre as leis”. Outras obras de Cícero são: "Sobre a consolação" e "Sobre os objetivos da ética", "Discussões em Túsculo", "Sobre a natureza dos deuses", "Catão o velho ou sobre a velhice", "Sobre a adivinhação", "Sobre a amizade" e "Sobre os deveres".
Fonte:
UOL
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